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O deslocamento de Gorbachev por Ieltsin do governo russo e a Inclusão de Clinton no lugar de Bush não modificou fundamentalmente a postura colonialista e anti-castrista do imperialismo norte-americano, que nas suas linhas principais é apoiado polas demais potências imperialistas e polos governos da burguesia.
Os últimos acontecimentos ocorridos em nível internacional confirmaram nas suas linhas principais as análises anteriores da revolução cubana.
É preciso sublinhar que a posição porista é actual mais do que nunca no sentido de que corresponde a defender Cuba das agressões imperialistas e que essa defesa deve ser feita com os métodos da revolução proletária.
Nos últimos tempos - de certa forma seguindo a rota traçada polo governo estalinista chinês - Cuba abriu as suas portas ao capital financeiro internacional, que se tornou um poderoso fator que pressiona e define o destino da política de Castro.
Queremos dizer com franqueza que Cuba também está embarcando no caminho da restauração capitalista, enquanto mantém intacta a ditadura de Castro.
Maio de 1996.