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Resta-nos, agora, frisar um ponto essencial do que já dissemos a respeito da taxa de juros.
Que introduzem de novo os bancos nesta taxa?
O banco, formando um capital com os depósitos que lhe são confiados, paga aos depositários um determinado juro; mas, fazendo empréstimos, recebe também juros.
É evidente que essas percentagens não podem ser iguais; todas essas operações não teriam sentido se o banco não ganhasse um excedente em dinheiro, isto é, se os juros que paga efetuando as operações passivas não fossem inferiores ao que rendem as operações ativas. A diferença entre essas duas percentagens é denominada o lucro do crédito bancário.
A relação do lucro do crédito bancário com o capital do banco determina a taxa do lucro do crédito.
A taxa do lucro do crédito deve aproximar-se em geral das taxas médias de lucro, sem o que os proprietários dos bancos achariam mais vantajoso colocar seus capitais na indústria.
Inclusão | 03/10/2018 |